Ontem sai com minha prima Selma para um tour na zona oeste, pra ser precisa, no embrião da futura "TransOeste" Corredor expresso que vai ligar a Barra da Tijuca a Santa Cruz, (meu bairro ) a Transoeste terá 56 km de extensão, com 53 estações de BRT (Bus Rapid Transit). A expectativa é que a via reduza pela metade o tempo médio de viagem entre os dois bairros da Zona Oeste do Rio.
História e propaganda a parte, esta via diminui bem o tempo gasto entre Santa Cruz/Barra, que e o meu atual itinerário para tudo, médico, compras e lazer. Será menos penoso realmente, a única coisa que eu reclamo em morar aqui e a distância, acostumada com a Tijuca que tinha tudo perto, foi difícil acostumar.
Vamos ao post que afinal e sobre o que mesmo? .... a sim Os artesão (artistas) da zona oeste.
Será porque eu escreveu assim? Simples vou explicar.
No Brasil até hoje, século XXI ainda fazem distinção entre artista e artesão. Uma questão acadêmica que a longo dos anos vem se arrastando. Para esta sociedade acadêmica foi resolvida. Será? Muitos fazem distinção, partindo do conceito de cada termo, certo que, muitas pessoas ainda torce o nariz quando um artesão é chamado de artista. Eu reconheço que o artesão nasceu artista, e esta questão nunca me afligiu, assim também é para muitos historiadores pelo Brasil a fora.
E isso é para outro post Artesão X Artista quem sabe os próximos.
Sempre que acontece uma grande obra que vai facilitar a vida de milhares de pessoas, existe no fundo uma pequena população que paga por este desenvolvimento. Neste caso são muitas famílias, que ainda não foram indenizadas, que perderam suas casas e suas histórias. Sabemos de artesões que investiram em seus estabelecimentos, e que hoje, sem lugar para trabalhar, muitos estão até mendigando para sobreviver. Este é o preço do progresso, poderia ser diferente mas infelizmente desde que o mundo é mundo isso acontece.
Então a minha intenção, no meu tour, era conversar com os artista plástico, que se mudaram mais ainda estão na mesma via, que como as famílias, ocupavam a 20 anos, uma área do estado. Com isso todos os artesãos, artistas, chácaras que vendiam plantas e antiquários se mudaram. Sabe Deus pra onde.
Encontrei Paulo Sassá ou somente Sassá, como é conhecido, produzindo como nunca. Conversando com ele, fiquei sabendo de todas estas mazelas, enquanto terminava uma escultura um "burrico e sua carroça", faz esta peças a mais de 20 anos, cuidadoso. Amável e tem uma simpatia imediata, desta pessoas que agente acaba de conhecer se torna íntimo. Conversamos sobre arte, mercado e preço, Em suas criações usa chapa de latão, que remete a infância vivida na zona rural. A sensibilidade retirada no convívio com a natureza é vista na criação de cada peças. Ele vende suas pecas na feira de Ipanema, vende bem. No sábado a loja é fechado, porque, segundo ele, "se ficar aberto não tenho peças para vender na feira". Um dia bom para ir conhecer a loja é na quarta e quinta que tem muitas peças prontas e o preço e ótimo. Sassá para adquiri um espaço na feira deve que fazer prova com mais 500 artistas e passou. Achei legal o critério de seleção.
Esse gramofone para os amante da música.
Esta é uma das peças mais vendida
Estas peças podem ser pintadas de branco, quero uma na minha sala.
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ADOREI SEU RECADO!!!!
AGRADEÇO DE♥CORAÇÃO!
BJOS