16 outubro 2010

Regras para usar tapetes - Dicas De♥coração

1ª PARTE

NA HORA DE ESCOLHER O TAPETE SEMPRE PINTA AQUELA DÚVIDA!
DICAS PARA NÃO ERRAR NA HORA DO TAPETE


                   O tapete deve aquecer a casa, dar uma sensação de aconchego, demarcar ambientes e colorir o cômodo.

1. Defina a função que o seu tapete vai exercer. Se ele vai delimitar um ambiente – por exemplo, separar a sala de estar da sala de jantar - o ideal é que seu tamanho seja o suficiente para acolher todos os móveis do ambiente que se quer delimitar. Mas se você quer apenas ressaltar um móvel, como uma mesa de jantar ou uma cama, então ele deverá estar 80 cm além do tampo ou dos limites da cama. Então, com a trena em mãos, meça seu cômodo.

ENTÃO QUAL O TAPETE IDEAL PARA A SALA DE ESTAR?
  •  Quanto maior, melhor. Não existe nada pior que tapete na proporção errada, e a mesma coisa de um homem com a calça pescando siri, o tapete deve ter uma dimensão que permita colocar todos os móveis do ambiente sobre ele: sofás, poltronas e mesas laterais. 
  • Se, por questões econômicas, isso não for possível, o ideal é que o tapete avance 30 cm para baixo do sofá. As mesas laterais seguem a regra geral. 
  • Se a decoração não contar com elas, reserve 30 cm de tapete de cada lado do sofá.
2 . QUAL É A REGRA PARA SALA DE JANTAR? 

  • As cadeiras devem ficar dentro da área do tapete mesmo quando estiverem em uso, Para isso, reserve 60 A 70 cm de tapete de cada lado para movimentá-las com conforto. Assim, elas não vão enroscar no tapete.


ERRADO

Neste caso seria interessante que o tapete fosse um pouco maior, pois desta forma quando a cadeira for afastada ficará parte no tapete e parte no piso. E a cadeira ficará em falso, perdendo a estabilidade.


 
CERTO
Neste caso ao usar a cadeira ainda ficará dentro da área do tapete.



3. É POSSIVEL USAR DOIS TAPETES ESTAMPADOS NO MESMO AMBIENTE?
  •   Sim, desde que o matiz seja o mesmo. Acho difícil combinar tapetes muito modernos com clássicos, Também é possível usar um tapete listrado e outro floral. Se achar a combinação ousada, opte por um modelo estampado e um liso num dos tons de destaque do estampado. Atualmente, usa-se muito a opção de um único tapete que ocupe as salas de jantar e estar. Essa é a tendência. 
Sim - Um liso e outro estampado, ambos modernos com a mesmo material, e a mesma cor de base. 

  

CORRETÍSSIMO 

 Listras com liso, ambos de sisal , com as barras de couro deixa o ambiente menos rústico, digamos um rústico chique como sempre digo..




Mantém o mesmo cor e delimitando os ambientes, tapetes das salas de estar e jantar usando o mesmo material (sisal) e tons parecidos.As passadeiras  excelente solução, alonga e delimitando o espaço com muita bossa.


  


  


3.  Quando usar tapetes redondos? 

          É uma questão de gosto,mas a maioria dos especialistas reserva o modelo para halls de entrada, quartos de criança (nos quais pode ser usado deslocado) e em situações em que, por falta de metragem, não se permitem modelos retangulares ou quadrados. Em mesas de jantar redondas, opte por um modelo quadrado. Em ambientes formais, de linhas retas, pode-se usá-los para quebrar a seriedade.

 








Neste caso eu colocaria um tapete quadrado para quebrar o obvio. Odeio obvio.



"O único lugar onde sucesso vem antes do trabalho é no dicionário".
Albert Einstein






Cortinas na De♥coração

Desmistificando este impasse - Como deve ser o caimento do tecido, o comprimento e a distância em relação o teto.  

A cortina curta que ocupava toda a largura da parede cedeu lugar a um modelo longo e mais estreito, que se restringe ao vão da janela. A solução deixa o ambiente mais leve. “O espaço que sobra nas laterais pode ganhar quadrinhos ou até uma luminária”, 
  
Acertando na medida


Errado
Se a janela for baixa e você instalar o trilho ou o varão logo acima dela, a impressão será de achatamento do pé-direito do ambiente.



Certo
Se o pé-direito for bem alto, instale a cortina a meio caminho entre o teto e a parte superior da janela. Usando varões, é mais fácil regular a altura.


Certo
Para obter efeito de amplidão, um bom truque é que a cortina seja o mais alta possível. Hoje há até modelos de trilho apropriados para fixação direta no teto.

Errado.
 A cortina longa demais prejudica a circulação e acumula poeira. Por isso, faça a barra no comprimento certo e, para não sofrer com o encolhimento do tecido, invista duas vezes ao ano no serviço de uma boa lavanderia.

Certo.
 “A cortina ideal apenas toca o chão e deve ter o caimento leve, semelhante ao do voal”. 


Regrinhas de ouro

  • No quarto do casal a Cortina deve criar clima mais romântico;
  • Tecidos grossos preservam a privacidade;
  • Cozinha é importante que o tecido seja fácil de lavar, pode também usar as micro cortinas que dá um visual claen ,
  • Cortinas para sala de TV ou home theater precisam bloquear com eficiência a luz;
  • Na hora de escolher o modelo, não se esqueça de ter em mãos as medidas da janela;
  • Acrescente 20 cm nas laterais para que a claridade não escape por frestas.;
  • Uma orientação é infalível: quando usar dois tipos diferentes de estampas, cuide para que elas tenham uma ou duas cores em comum. Quanto mais tons semelhantes, mais harmoniosa ficará a composição. 
  • se você tem almofadas floridas com um fundo rosa, a mesma cor pode estar na almofada listrada ao lado. 
  • Nada de tecidos pesados e detalhes rebuscados. As janelas agora pedem panos esvoaçantes e translúcidos em cortinas pouco volumosas, de corte seco.
  • Instalada num trilho suíço, esta cortina é levemente franzida. Você pode obter esse efeito sem lançar mão de pregas, apenas usando um volume a mais de tecido.


    Trilhos Suiços







    Projeto Sandra Dias . Interiores
    Optei por trilhos suiços, são duas cortinas a branca feita de um tecido corta luz  (tipo de blackuat bem leve e com um lado aveludado)e por cima um chale preto de voal. 


    Varão


    Esta cortina do living, optei por duas cortinas, uma para cada janela, em tecido com fibra de bananeira para compor  o ambiente rústico chique, como a incidência de sol e inexistente optei por um tecido que filtre a luminosidade.

    Projeto : Sandra Dias . Interiores

    As cortinas presas com ilhoses em varões ganham ondulações bem marcadas - visual reproduzido nesta peça. Além de não gastar muito tecido, a vantagem desse modelo é que ele ocupa menos espaço quando está recolhido.


    Com botões

     


    As coloridas

      

    Na prática, são dois painéis, já que o tecido não tem pregas e possui quase a mesma largura da janela", o pano esticado serve de tela para o bordado manual feito de viés americano branco e contas plásticas coloridas. Detalhes coloridos na cortina ficam bem em ambientes com decoração clean. Na hora de instalar, prefira os trilhos suíços para este tipo de modelo em forma de painel. Eles mantêm o tecido mais esticado. Além disso, fica fácil retirar para a lavagem.


    Seda 


    É um tecido que reúne sofisticação e leveza, Pendurados em trilhos suíços escondidos no forro de gesso, os panos costurados com pregas americanas adquiriram volume e um belo caimento, Quando há mais de uma janela na mesma parede, faço cortinas individuais para cada uma. Fica mais bonito e o tecido não desbota de forma irregular.


    "Deus é a lei e o legislador do Universo".




    15 outubro 2010

    AECIO SARTI


    NOVA EXPOSIÇÃO


    Convite - Aecio Sarti-3-1-2.jpg
    11 rosas 72.jpg
    Galeria estará focada no trabalho do artista plástico Aecio Sarti,
    que vive e trabalha em Paraty e utiliza lona reciclada como base para suas pinturas.



    *Aecio Sarti, as lonas e as diferentes faces do amor
    Mas há a vida que é para ser
    intensamente vivida, há o amor.
    Que tem que ser vivido até a última gota.
    Não mata.
    Clarice Lispector

    VALE A PENA A LEITURA, EU RECOMENDO!
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    O processo de criação se faz, em geral, a partir de um isolar-se, de um não-saber no sentido de abandono das certezas adquiridas e das verdades, de um deixar-se tomar por aquilo que surpreende, de uma falta de compromisso com qualquer coisa alheia ao desejo, ou melhor, ao inapreensível. 

              E que, exatamente, por essa condição de inacessibilidade leva o artista a querer investigar e alcançar. Deste modo a arte é em sua quase totalidade atravessada pelo viés da transgressão, resultado da ação de Thanatos, potência criativa que subverte e transforma a ordem estabelecida. O trabalho do artista vem propor modificações as mais diversas, seja pela inovação, seja pela exploração de antigos materiais, na ousadia de sugestão a inusitados olhares, ou ainda na reedição de antigos temas.   
                   A série de pinturas que Aecio Sarti ora nos apresenta é feita a partir da reutilização de material bem conhecido – a lona que cobre os caminhões de carga. Ao criar figuras humanas na própria tessitura da lona, que oferece rico processo de reaproveitamento, o artista se vale da memória material que o encerado carrega em sua função protetora.
    Lonas que transportam paisagens internas criadas pela impiedosa ação do rigor de um uso constante e das variáveis do tempo, das marcas de nós atados, desatados e reatados, carimbos de histórias, registros táteis das diferentes pessoas que a manipularam trazendo a escritura de percursos, sucessos, acidentes e incidentes nas estradas, detalhados através de suas costuras, perfurações e remendos.
                     
    heaven 72.jpg           A lona traz agora o retrato de pessoas que, ao cruzarem outras estradas, são representações de novas histórias, de outros vínculos, de outros registros. A pele da lona depois de passar pelas mãos de Aécio nos oferece desenhos, imagens de amados e amantes, pinceladas que sugerem lágrimas e risos, gotas de dor e de amor, como deve ser, nos lembra Clarice Lispector, sentimentos traduzidos agora em cores de prazeres e de perdas, em superfície anteriormente molhada pela chuva e ressecada pelo calor do sol. Amarras de outros nós.

                        Múltiplas são as formas de afetividade e as configurações do desejo. Diversas são as modalidades da vida amorosa, desde os elos familiares, o amor à primeira vista até os vínculos sociais. O amor pode ser pautado em referências de fidelidade ou da multiplicidade sexual e afetiva, pode compor-se em cenário romântico, e ser atravessado tanto pela realização como pela ilusão amorosa. Ou ainda transcorrer em cenário pós-moderno, marcado pelo vazio das relações narcísicas. 

                           Aécio Sarti nos convida a ver em seus retratos quase inocentes as diferentes faces do amor. Retratos sem retoque, que conservam seus remendos, mas que assim mesmo têm seu requinte, porque nada disfarça o apuro do amor. Os personagens de suas telas falam de vínculos amorosos, através de suas figuras alongadas, tímidas por vezes, de gestos contidos em tons de suavidade, que remetem ao sonho em sua função de realização de desejo. Associações entre traços e imagens.

                       Uma pintura que, ao utilizar material tão específico, nos leva a questionar até mesmo a função da origem, ao lado da inserção da medida de transitoriedade do tempo. Com efeito, se a origem fosse o começo, não haveria possibilidade de inovações, de reutilizações. A origem é o que não se cessa de deduzir quando se atualiza um tempo de recomposição, de tal modo que ela se encontra produzida em um tempo reversivo. Sabemos que a cada vez que o “novo” se inscreve na vida, ou na obra de arte, simultaneamente, a origem se vê recomposta, nos autorizando a constituição de uma história que não é nem o passado nem o vivido.

                  A origem instiga nosso olhar para um conjunto de traços orientados por uma ficção e justamente pela condição de não ser concreta, como o é o começo, é que ela pode representar o ponto de retorno às fontes de toda a história. Um momento fora do tempo, inapreensível. Tempo da arte. Tempo do amor.

               Neste clima de composição do ficcional, o olhar, a escuta, o toque, o sentir serão envolvidos pelo véu tecido pelas imagens nascidas da fusão complexa entre a imagem de si do próprio artista e a imagem de nós mesmos. Véu tecido também pelas representações simbólicas inconscientes que delimitam estritamente o quadro que envolve o laço amoroso.
    Seja de que amor se trate, seja qual for a face que ele exiba, o amante só irá captar a realidade do amado através da lente transformadora da fantasia. E será mesmo deste lugar de amante que Aécio nos faz o convite para partilhar de sua fantasia, propondo-nos uma cumplicidade. Ao aceitá-la, ao tomá-la para nós mesmos, faremos nossa a sua fantasia, dela usufruiremos, para, quem sabe, assim realizarmos nossos próprios anseios.

    bw 72.jpg                Aécio veste seus amados e amantes com a roupa que o amor põe sobre os corpos, uma roupa que, da mesma forma que veste, deixa desnudo o amado quando o amante se vai. “Homens de gravata”, como ele mesmo gosta de chamar, mulheres vestidas de noiva, colares, brincos, flores, decotes, artefatos da sedução.


                    Paul Klee nos alertou que “a arte não reproduz o visível, ela faz visível”. Na sua pintura nos pedaços de lona Aecio Sarti faz visível o amor, a poesia, a fantasia. Um amor que ao mesmo tempo em que é fugidio por ser presente, tem todo tempo do mundo já que vem simbolicamente sustentado pela durabilidade do encerado, em sua gama de possibilidades. Aécio Sarti nos coloca diante do momento onde o olhar se traduz em laço amoroso, lugar do intervalo entre o eterno movimento de presença e ausência. 

                  Talvez seja melhor deixar falar a própria arte. Reproduzimos as palavras do anjo Daniel em Asas do Desejo, filme do cineasta Win Wenders, diante de Marion, sua amada:

    “Foi somente o espanto de nós dois, o espanto diante do homem e da mulher, que fez de mim um ser humano”

                 Aecio Sarti soube ouvir os anjos.
                                                                                                     Daisy Justus
                                                                                      Psicanalista e escritora


    Carolina Coutinho convida para a abertura da
    Galeria Aecio Sarti
    com a exposição
    “O Muro da Minha Rua”
    Dia 19 de outubro, às 18h30, na Rua Harmonia 293 – Vila Madalena




    13 outubro 2010

    Estilos de De♥coração

    Country/Rústico

    Evidentemente, o estilo country ou rústico não é urbano, nem suburbano, mas antes uma visão idílica da vida rural americana ou british de tempos passados, quando se vivia de forma simples e genuína, retirando da terra tudo o que era necessário para subsistir e ser feliz. Todo o mobiliário é rústico e rural, sendo que as marcas do tempo, profundas e gastas, são parte essencial de todo o charme deste ambiente. O uso de cor é reservado aos tons terra e ao branco-leite, ao contrário dos têxteis, que ganham vida com padrões vintage, onde abundam os quadrados, florais e listrados. A essência kitsch deste estilo é completada por elementos caricatos como cestos de vime e palha, potpourri, colheres de pau, cerâmica, latas decorativas e ainda muitas peças feitas à mão. Só faltam as colchas patchwork a aquecer as camas e uma tarte de maçã acabadinha de sair do forno...


    Country Francês
        



    EnglishCountry

    Country Americano  
                Um estilo simples, prático e confortável, herança da primeira leva de colonizadores europeus que imigraram para os Estados Unidos. A maior parte da cor e padrão deste estilo está nos tecidos e acessórios. Os móveis, em especial, são pintados, envelhecidos com pátina ou decorados na sua cor natural, sem tratamento. A beleza se fundamenta na utilidade, os móveis e objetos combinam senso prático e formas graciosas e tornam-se sinônimo de artesanato impecável e de qualidade.
                       Motivos e frisos estampados por estêncil realçam os móveis.Cadeiras com encostos formados por travessas de madeira e assentos de palinha sintética, compõem as salas de jantar ou são utilizadas como cadeira extra, e representam bem este estilo.
      




      
     
    "Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, 
    a palavra pronunciada e a oportunidade perdida".
    Provérbio chinês