Uma viajizinha no feriado, nada melhor que casa de tios.
Nossa adoro frio e amo viajar.
Quando saimos de casa o tempo no Rio estava dando sinais que iria ser bem frio, mas resolvemos encarar assim mesmo. No caminho muita chuva e novoeiro sinal que o inverno iria sem bem rigoroso e molhado, aqui para os cariocas frio é quando o termometro chega na casa dos 15°, não é bem frio mas ja da para tirar o bom e velho casaco do armário. Na subida da serra, como diz dona Idaléia o "russo" (nevoeiro) desceu. Uma paradinha no queijão para um café, bem não necessariamente pois não tomo café. Chá gelado e o famoso pão com linguiça e queijo para três: mama, amor e eu. As filhas ficaram no Rio e irão subir na sexta com os namorados. Fazer o quê?
Xô dieta! é fim de semana.
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Quase chegando, na entrada da cidade de Montserrat, já em Minas, o tempo era outro. Um belo e claro dia de inverno, vento frio e sol quente. Adoro este paredão de pedra de granito (Pedra do Paraibuna, 500m de altura e 1150m de altitude.), sempre que olho tenho o mesmo pensamento "acho que do outro lado tem algo mistérioso", mais quando chego lá , vejo ao pé dele só uma pequenininha cidade mineira, com praça, igreja e o posto policial, claro sem contigente.
Igreja M. Sra do Mout Serrat
Parte na divisa entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. É uma construção dos primeiros anos da segunda metade do século XIX, com linhas arquitetônicas de inspiração neo-gótica. Sua inauguração foi em meados de 1869, e contou com a presença do Imperador D. Pedro II, que na ocasião esteve acompanhado pelo seu genro, o Duque de Saxe. Confesso que passo por lá a uns 3 anos e nunca entrei, sempre que passo esta fechada, na próxima vez vou lá abusar das crenças dos antigos
Estrada Real
No dia 14 de julho de 1709 foi inaugurado o Caminho Novo. A rota mais curta e segura ligava o porto do Rio de Janeiro às Minas Gerais. Antes, o ouro e as pedras preciosas das áreas de mineração eram transportadas pelo Caminho Velho da Estrada Real. Ele saía do porto de Paraty e seguia até Villa Rica, hoje Ouro Preto. Os ataques de piratas por mar e salteadores por terra levaram a Coroa Portuguesa a investir num novo trajeto.
Velhos casarões emolduram seu cartão postal. Nada de mais para quem não é romântica e bucólica como eu. Vejo arte em tudo, como diz meu marido Eles, teria que morar na França, tudo para mim e organizado e tem uma beleza peculiar. Sempre que passo por estas casas fico imaginando suas histórias. Logo, logo passarei ali e elas não estarão mais, por que o tempo e o desgaste os levarão.
Estes casarão no passado eram usados como posto onde ficavam os fiscais e guardas responsáveis por prender aqueles que tentavam burlar as leis, os viajantes eram parados e tinham as mercadorias pesadas e taxadas. Era cobrado o Quinto do Ouro, um dos muitos impostos que a Coroa Portuguesa recebia pela exploração das riquezas do Brasil.
Na atravessia, do rio Paraibuna ( O nome é de origem indígena ( para = água e buna = escura); rio de águas escuras.), em uma mega ponte, claro para a estrutura da cidade, acho que é a maior coisa ali construída. Ele fica na divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro, às margens do rio Paraibuna. O local tinha importância estratégica na colônia. Para impedir a entrada de pessoas não autorizadas pelo governo português na região das minas, a segurança foi reforçada no trecho. Tropas ficavam de prontidão e patrulhavam o entorno da alfândega.
A Estrada Real, nos dias de hoje, é a reunião dos vários caminhos construídos no Brasil–Colônia, principalmente no século XVII, para o transporte das riquezas do interior do Brasil para o litoral do Rio de Janeiro, donde era transportado para a metrópole portuguesa. Onde hoje esta localizada a Hotel Fazenda Santa Helena na antiga BR-040, Paraibuna - Simão Pereira, oferece uma enorme infra-estrutura de lazer e turismo ecológico, oferecendo o serviço de pensão completa (Café da manhã, almoço e jantar).
Um pequeno e simpático Museu Ferroviário de Paraibuna, inaugurado em 1861 e aberto para visitação em 23 de junho de 1972. Construção datada de 1860, em estilo chalé francês, com estrutura de madeira e alvenaria, tijolos maciços e telhado em folhas de metal de cor clara, o prédio é tombado como patrimônio histórico nacional. Encontra-se em muito bom estado de conservação.
Entrada de Simão Pereira "esta pequena e pacata cidade de"como na música
O Município de Simão Pereira/M.G. localizado na Zona da Mata Mineira a aproximadamente 20 Km de Juiz de Fora e 140 Km do Rio de Janeiro. Com uma população de cerca de 2.520 habitantes.
O Município tem área de 134,68 quilômetros quadrados com altitudes que variam de 436 a 852 metros.
Simão Pereira tem como municípios vizinhos as cidades de Belmiro Braga/M.G. a leste, Matias Barbosa/M.G., ao norte, Santana do Deserto/M.G., a oeste e Comendador Levy Gasparian/R.J. ao sul. Vale mencionar a proximidade com a Cidade de Juiz de Fora/M.G., centro urbano médio e polarizador da região, cuja ocupação consolidou-se durante a segunda metade do Século XIX, com e declínio das atividades de mineração no Estado de Minas Gerais.
Jardim da minha tia, diz ser dela mas quem cuida é meu tio.
Meu afilhadinho
Simão Pereira “...localizada no eixo e a meio caminho da sede do Império à Ouro Preto, capital da então Província de Minas Gerais, polarizou, através dos caminhos vicinais, toda uma região hoje denominada como Mata Mineira. Esse é o lugar que escolhi, até agora, para passar alguns fins de semana no inverno, lugar pacato e de bom clima. Minha casinha nascerá cercada desta mata e este é o visual da minha janela, se Deus quiser.
Oiiii passando pra deixar meu carinho
ResponderExcluirQue passeio bom esse nè, delicia viajar , que lugar bonito .
Boa TARDE . Bjs